Manter a floresta em pé pode ser lucrativo

Manter a floresta em pé pode ser lucrativo

Categoria(s): Arquivo

Publicado em 24/02/2014

Mais de 65% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil são provenientes do desmatamento e da degradação de florestas nativas. Em alguns casos, isso acontece porque proprietários de terra derrubam áreas florestais nativas excedentes ao exigido por lei para destiná-las à agricultura ou às pastagens. Porém, as consequências da derrubada podem ser desastrosas. Esse desmatamento contribui para o aquecimento global e favorece a perda de biodiversidade. Uma maneira de evitar que essas terras com remanescentes de florestas nativas sejam destruídas é gerar rendimento com a sua preservação. Esse é o intuito do chamado Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

O tema foi tratado no livro “Experiências de Pagamentos por Serviços Ambientais no Brasil”, organizado pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo e apoiado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês). A Iniciativa Verde participa da publicação contando a experiência de recompensar proprietários de terras que mantém florestas nativas preservadas. Um capítulo inteiro foi dedicado ao Programa Carbono Seguro, que teve início em 2009 após a formalização do financiamento com o Grupo Caixa Seguros. Os proprietários de terras localizadas no interior de São Paulo, que participam do Programa, recebem R$ 256/ha/ano por conservarem a Mata Atlântica.

Clique aqui para ler na íntegra o capítulo e para saber mais sobre o que é PSA e o Programa Carbono Seguro.